A triste verdade sobre vadiasj

Este Post, veio com muito carinho copiado do Blog *Meninos Podem*



Eu não tenho nada contra prostitutas. Acredito na liberdade para vender aquilo que se tem, mesmo que a mercadoria seja a alma. Mas tenho pena das vadias, essas que não são profissionais, apenas mulheres ridículas.

Sei que algumas são inocentes, não tiveram muita escolha. É que a vida nem sempre é uma boa escola e mães nem sempre são um bom espelho.
Coitadas: Mostram o peito, a bunda, a perna; mostram tudo, mostram os dentes enormes e manchados de batom e sorriem quando passam, enquanto alguém do outro lado da calçada diz "olha ali, ó".

Que dó eu tenho. Não há nada pior do que ser tido como algo tão ruim, de forma tão óbvia, que não precise sequer ser dito em voz alta.

É difícil, mas é preciso também muita compaixão às vadias oportunistas, essas que tentam passar em concursos, ganhar décimos nas provas escolares, promoções nos empregos, tudo isso, abaixando a alcinha do soutien e deixando-se ser apalpada aqui e alí.
Talvez fossem muito capazes, talvez pudessem ser brilhantes, grandes, mas nunca irão saber, nunca irão ser mais do que vadias. Que infelizes.

Do pior tipo, vou falar agora.

Essas estão em todos os lugares, nos lares, em todo o mundo. São mulheres refinadas, inteligentes, boas mães, decentes. Mulheres que apanham dos maridos, que são negligenciadas, enxovalhadas, maltratadas, humilhadas. E apesar de tudo, apesar de tudo, acordam no domingo seguinte com o rosto desinchado, tranquilo, fazem café e chamam seus maridos à mesa, mesmo que eles não respondam e continuem lendo o jornal.

Elas podem ser encontradas completamente bêbadas no meio da noite, chorando no chão de sua linda cozinha branca. A vergonha é tanta que, se um dia sua presença for notada, ela abaixará os olhos molhados e conversará com a geladeira e, em meio aos soluços, irá confidenciar uma vida de segredos, de mágoas enormes e, sobretudo, de arrependimentos. Arrependimento por ter sido sempre correta, direita, estúpida. Por nunca ter rido um pouco mais alto, dançado até mais tarde, experimentado baseado, namorado, sonhado ― por nunca ter soltado os cabelos e vivido. Tudo por eles: Primeiro Deus, depois o pai, depois o marido.

Se um dia você se deparar com este tipo de vadia, tente não sentir ódio ou nojo e ao contrário disso, dê todo o seu coração.

É que a essas coitadas falta mais do que vergonha na cara.

Dentro dessas mulheres patéticas ― tristes ― falta um carinho, um tesouro.

Uma coisa chamada amor próprio.

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